Foto: Freepik
Na terça-feira (23), a Polícia Federal (PF) desencadeou a Operação Melhor Idade, uma ação significativa contra fraudes no Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Esta operação, com foco na identificação e combate às irregularidades no recebimento do BPC - um salário mínimo mensal destinado a idosos acima de 65 anos ou pessoas com deficiência -, revelou um prejuízo estimado em R$ 13 milhões aos cofres públicos.
A Operação Melhor Idade realizou uma série de ações em diversos locais, incluindo o cumprimento de cinco mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão distribuídos entre os estados do Piauí e Goiás, além do Distrito Federal.
As investigações, conforme relatado pela Agência Brasil, descobriram que o esquema criminoso operava desde 2012, envolvendo a criação de 268 CPFs falsos para indivíduos com mais de 65 anos. Com esses documentos fraudulentos, foram obtidos 208 benefícios ilegalmente.
O impacto financeiro dessas fraudes é substancial. A Justiça do Distrito Federal, após verificar as provas apresentadas pela PF, ordenou o cancelamento de 151 benefícios ainda ativos, que geravam um prejuízo anual de aproximadamente R$ 2,7 milhões. Além disso, foi determinado o bloqueio de bens, incluindo imóveis e veículos, no valor de R$ 13 milhões, relacionados aos indivíduos investigados e aos CPFs fraudulentos.
A ordem judicial também inclui o cancelamento dos CPFs falsos, suspensão dos benefícios irregulares, bloqueio de contas bancárias, restrições sobre veículos e imóveis, e medidas contra empresas possivelmente envolvidas nas concessões ilícitas.
Este caso sublinha a importância da vigilância constante e da ação efetiva contra fraudes que afetam os recursos públicos e a integridade dos sistemas de benefícios sociais. A Operação Melhor Idade é um passo significativo na luta contra essas atividades ilegais, reafirmando o compromisso das autoridades em proteger os interesses públicos e garantir que os recursos sejam destinados aos realmente necessitados.
Fonte: O Previdenciarista
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