No Brasil uma das primeiras atividades exploradas foi agricultura e a agropecuária. Os indígenas plantavam seus próprios alimentos para a sua subsistência e os imigrantes trouxeram outras variedades de produtos para serem cultivados. Com o passar do tempo os cenários foram se modificando e a agricultura passou a gerar desenvolvimento e crescimento.
A agricultura familiar tem grande destaque pela sua forma de explorar a atividade, o próprio produtor executa e gerencia as tarefas da propriedade juntamente com a sua família.
Na gestão das propriedades rurais, o homem normalmente era visto como o principal membro atuante desse segmento. O treinamento do homem era para as atividades “fora do lar”, pois eram consideradas atividades que exigiam maior força física, as mulheres tão somente assumiam as atividades do lar, não podiam participar das atividades que eram consideradas masculinas.
Não precisamos ir muito longe para que encontramos casos em que as mulheres rurais não possuíam sequer documentos em nome próprio, o que dificultava como por exemplo ao requerer benefícios, como auxílio incapacidade e aposentadoria.
Com o passar dos anos foram criados diversos movimentos e mudanças com relação a imagem das mulheres, que acarretou a inserção das mulheres em diversas áreas que antes eram dominados pelos homens, como é caso da agricultura.
Atualmente as mulheres têm desempenhado cada vez mais atividades no meio rural, desde o trabalho braçal até a gestão de grandes propriedades e produções, mesmo diante disso ainda enfrentam algumas pedras no caminho.
Com relação a inserção da mulher na agricultura, quando não estão afrente da atividade enfrentam falta de oportunidades, quando estão afrente a confiança dos demais para com suas decisões, o preconceito para com sua capacidade e força física e a diminuição da conciliação do papel de mãe e mulher agricultora.
Ser mulher no meio rural é desafio, é resiliência, é o desejo de construção de um novo hoje, é conquista para aquelas que um dia lutaram pelo seu lugar.