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Recentemente, houve um intenso debate sobre a necessidade de reformar o tratamento dos déficits dos diferentes regimes previdenciários para aliviar a pressão sobre o regime geral, que é relativamente menos deficitário. "É essencial fazer mudanças, mas com estudo e tranquilidade, levando em consideração a importância única das Forças Armadas," afirmou uma autoridade durante uma discussão.
Essa discussão foi intensificada após a divulgação de um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) na última semana, que detalhou o tamanho do déficit e foi seguido de declarações públicas de figuras como Simone Tebet, do Ministério do Planejamento e Orçamento, sobre a importância de enfrentar essas questões. Segundo o relatório do TCU, o déficit per capita anual para cada aposentado ou pensionista do regime geral é de R$ 9,4 mil, enquanto para os servidores públicos civis é de R$ 69 mil e para os militares, R$ 159 mil.
Em uma entrevista à CNN, Stefanutto, que tem formação na Escola Naval e negou qualquer resistência à sua carreira militar anterior, defendeu uma maior aproximação entre os regimes. "Como previdencialista, acredito que os regimes devem ser o mais alinhados possível," disse ele.
Stefanutto também comentou que, apesar de reconhecer a necessidade de manter certas especificidades da carreira militar, é crucial discutir aspectos que exacerbam o déficit. Ele sugere que experiências internacionais, onde os regimes militares são mais alinhados aos civis, poderiam oferecer insights valiosos.
Ele acrescentou que há margem para implementar novas regras, que seriam aplicáveis apenas aos futuros ingressantes na carreira. "Há muito espaço para discussão. Isso não necessariamente implica em mudanças imediatas, mas é imperativo que haja um debate," concluiu.
Fonte: CNN
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