Existem atribuições que são certas para ser um bom advogado. Um bom advogado tem o devido conhecimento da lei, cria as melhores estratégias, tem uma boa comunicação, leitura e interpretação.
Agora, ser advogado previdenciário, é muito mais que ter conhecimento das ditas leis, é ter inteligência emocional, empatia, profissionalismo e respeito com cada histórica vivenciado por seus clientes.
O Direito Previdenciário é um direito social, cuja essência é manter a proteção dos segurados e seus dependentes para todos os movimentos que a vida pode dar, é a garantia de uma renda em face da doença, da morte e velhice. Diante de todas as funções, cabe ao advogado previdenciário, acima de tudo, garantir a sobrevivência de seus clientes.
Não podemos nos permitir conhecer apenas a lei, precisamos compreender o cenário antropológico social. Muitos benefícios são conquistados em virtude da “sensibilização”. Ao jurista não cabe apenas aplicar e se guiar pelas normas, cabe a atenção ao caso concreto, isto é, entender o cenário cultural, econômico, social e pessoal desses segurados.
Advogar na previdência é viver de emoções! É ouvir a dor de uma família que perdeu um ente querido, é ouvir o segurado que se encontra em prantos pela doença que o acomete, é ouvir um cidadão com dificuldade de se ver inserido no mercado de trabalho e na vida social pelas suas características físicas; é ver uma alegria por conseguir o merecido descanso após de árduo trabalho, é por fim, viver as particularidades e subjetividades do indivíduo.
E é por isso que eu amo atuar no Direito Previdenciário, pois é possível dar “nomes” e não apenas “números” aos casos; é possível ter lições enriquecedoras para a vida. Como se pode ver, é muito responsabilidade. Não é para qualquer um!