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A audácia dos golpistas tem atingido novos patamares. Uma estratégia eficaz e preocupante está sendo utilizada para enganar pessoas envolvidas em processos com escritórios de advocacia. Segundo a advogada previdenciarista Jane Berwanger, do escritório Berwanger Advogados, esses golpistas persuadem clientes a efetuar pagamentos via pix, boletos ou transferências bancárias prometendo benefícios superiores ou a liberação de valores relacionados a processos judiciais.
Berwanger destaca que a cobrança de custas ou de “adiantamentos” para a liberação de créditos judiciais é uma prática inexistente em seu escritório. Ela alerta que as mensagens falsas, enviadas por criminosos utilizando a tecnologia, têm como objetivo aplicar golpes e cometer fraudes.
Como agem os golpistas:
Os criminosos abordam clientes de escritórios de advocacia, munidos de informações detalhadas como nome completo, data de nascimento e CPF das vítimas. O contato é feito principalmente via WhatsApp, onde se passam por funcionários ou advogados e solicitam transferências de valores. Eles chegam a enviar documentos falsos que parecem ter sido expedidos pela Justiça.
A advogada aconselha ainda que, diante de ligações ou mensagens suspeitas, a melhor ação é visitar pessoalmente o escritório de advocacia ou fazer contato por meio de ligação ou pelo número oficial de WhatsApp fornecido durante a consulta inicial.
Tipos de golpes relatados:
Golpe da Guia Falsa: Envio de um documento no formato de guia judicial, com logotipo da Justiça e dados do processo, solicitando depósitos ou transferências de valores para diversos falsos serviços.
Golpe da Falsa Intimação para Pagamento: Emissão de uma intimação falsa para pagamento no processo previdenciário, contendo timbre da Justiça e um QR Code falso.
Golpe de recolhimento de custas em precatórios: Contato via ligação ou WhatsApp, onde o golpista se apresenta como advogado e solicita pagamento de custas para uma suposta "Declaração Anual de Isenção de Imposto de Renda".
Orientações ao Cliente:
Busque Mais Informações: Desconfie e verifique a procedência das mensagens recebidas.
Atenção ao tom da mensagem: Golpistas exploram emoções para induzir ações rápidas e impensadas. Desconfie de mensagens com ameaças, oportunidades de ganho fácil, ou pedidos de sigilo.
Confirme a identidade antes de transações financeiras: Verifique sempre os dados do recebedor e em caso de dúvidas, entre em contato com seu advogado.
FONTE: Assessoria de Comunicação / Berwanger Advogados
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